quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Coisas do Espiritismo

Vou pegar aqui uma excelente pergunta feita pelo meu amigo João Nascimento, para comentar.

Segue a Pergunta:

Coisas do Espiritismo.

Uma socialyte uberabense, aderiu ao grupo da prece, onde Chico Xavier laborava, após obter benefícios de cura para um doença que a atormentava.

As amigas não a perdoaram.

Decorrido algum tempo, no dia de seu aniversário, recebeu uma encomenda embrulhada em um lindo papel de presente.

Era somente um jarro sem flores e um bilhete:

"Eis tudo o tu mereces"

Ao desembrulhar entretanto, a distinta senhora notou excremento humano no seu interior.

As lágrimas rolaram em lembrança dos felizes momentos que desfrutaram, nos chás de amizades e, em virtude da incompreensão da amiga.

Lavou o jarro e guardou.

No dia do aniversário da mesma amiga, enviou o jarro envolvido numa grande caixa, com um bilhete.

“Devolvo o presente com tudo que mereces.”

Ao abrir havia dentro do jarro um lindo buquet de rosas!

O Espiritismo impulsiona sempre a idéia do perdão.


Isso é o que mais admiro e o que mais me aproxima do espiritismo.
Essa capacidade que a doutrina tem de trazer à tona o melhor das pessoas, de fazê-las compreender que perdoar, que fazer bem ao próximo, vale mais do que qualquer outra coisa.
Eu não acredito nas curas espirituais, na comunicação com os mortos e muito menos na reencarnação.
Eu acredito que só temos esta vida, que depois que morrermos simplesmente acabou.
Mas a sensação de ajudar os outros, não por medo de um ser invisível, mas por se sentir bem ao fazer isso, não tem preço.
Viver uma vida sem a necessidade de temer – ou ter que prostar-se e adorar – um ser superior e invisível, ajudando os outros pelo simples desejo de ajudar, buscar uma evolução espiritual pelo simples desejo de ser uma pessoa melhor, é uma sensação indescritível.
Quando você vai a um Centro Espírita, pode ser ateu, pode ser agnóstico, pode ser o que for... É invadido por uma sensação de paz e tranqüilidade tão boa, mas tão boa, que naqueles pequenos momentos ali dentro, parece que o mundo é um lugar bom para todo mundo, e não só para alguns.
Muito boa sua estória, João.
Descreve exatamente com as outras pessoas enxergam os espíritas, e como os espíritas enxergam as outras pessoas.
O demônio só existe nos olhos de quem vê.

Abraços,

Neo

2 comentários:

Anônimo disse...

Perfeito!
tanto o texto, como o comentário que vc fez.

Anônimo disse...

Reencarnação – Argumentos católicos contra os fundamentos do espiritismo
Orlando Fedeli

A doutrina da reencarnação é comum a vários sistemas religiosos, todos de fundo gnóstico. Ela provém de um erro a respeito do problema do mal e da justiça divina. Modernamente, a doutrina da reencarnação se tornou muito difundida pelo espiritismo.

Os reencarnacionistas defendem a tese de que cada pessoa teria várias vidas, e se reencarnaria para pagar os pecados de uma vida anterior. Desse modo, cada vida nos seria concedida para expiar erros, que não conhecemos, de uma vida que teríamos tido. Cada reencarnação seria um castigo pelos males que praticamos em vidas anteriores. Não haveria inferno. O castigo do homem seria viver neste mundo material, e não tornar-se puro espírito. Para os reencarnacionistas, “o inferno é aqui”.

Eles recusam admitir que esta vida é única, e que, após a morte, somos julgados por Deus e premiados com o céu, ou punidos temporariamente no purgatório, ou condenados eternamente ao inferno. Exigem uma “nova oportunidade”, enquanto recusam mudar de vida agora. A eles poderia ser aplicado o que diz um autor a respeito do tempo e do adiamento dos deveres: “Por que prometes fazer, num futuro que não tens, aquilo que recusas fazer no tempo que tens?”. Assim também o que defende a teoria da reencarnação pretende melhorar nas futuras vidas – que imagina terá – o que se recusa a melhorar já, na vida que tem.

Para os hinduístas, a reencarnação poderia se dar pela transmigração do espírito até no corpo de um animal ou planta. Para os espíritas, a reencarnação se daria apenas em corpos humanos.

REFUTAÇÃO

Se a alma humana se reencarna para pagar os pecados cometidos numa vida anterior, deve-se considerar a vida como uma punição, e não um bem em si. Ora, se a vida fosse um castigo, ansiaríamos por deixá-la, visto que todo homem quer que seu castigo acabe logo. Ninguém quer ficar em castigo longamente. Entretanto, ninguém deseja, em sã consciência, deixar de viver. Logo, a vida não é um castigo. Pelo contrário, a vida humana é o maior bem natural que possuímos.
Se a alma se reencarna para pagar os pecados de uma vida anterior, dever-se-ia perguntar quando se iniciou esta série de reencarnações. Onde estava o homem quando pecou pela primeira vez? Tinha ele então corpo? Ou era puro espírito? Se tinha corpo, então já estava sendo castigado. Onde pecara antes? Só poderia ter pecado quando ainda era puro espírito. Como foi esse pecado? Era então o homem parte da divindade? Como poderia ter havido pecado em Deus? Se não era parte da divindade, o que era então o homem antes de ter corpo? Era anjo? Mas o anjo não é uma alma humana sem corpo. O anjo é um ser de natureza diversa da humana. Que era o espírito humano quando teria pecado essa primeira vez?
Se a reencarnação fosse verdadeira, com o passar dos séculos haveria necessariamente uma diminuição dos seres humanos, pois que, à medida que se aperfeiçoassem, deixariam de se reencarnar. No limite, a humanidade estaria caminhando para a extinção.
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http://www.montfort.org.br/index.php?secao=cadernos&subsecao=apologetica&artigo=reencarnacao&lang=bra